Lusofonia - PORTUGAL

  • Colaboração: do livro Cozinha Tradicional Portuguesa da Editorial Verbo
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"Você não precisa cozinhar obras-primas, bonitas e complicadas. Bast

PORTUGAL

Lusofonia




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República Portuguesa

Portugal é um dos países mais antigos do mundo, tendo-se constituído como nação independente na primeira metade do século XII.
As suas fronteiras mantêm-se constantes desde o século XIII, o que constitui um indicador significativo de coesão interna e de estabilidade nas relações internacionais.
Área: 91 985 km2
População Total: 10 milhões (1997)
População Activa do Continente: 4,6 milhões (1997)
Densidade Populacional: 107,8 habitantes/Km2 (1997)
Designação Oficial: República Portuguesa
Capital: Lisboa
Outras Cidades: Porto, Braga, Coimbra, Setúbal, Guimarães, Aveiro, Faro, Funchal (na Madeira), Ponta Delgada (nos Açores) Religião Principal: Católica Romana
Língua: Portuguesa
Moeda: Escudo (dividido em 100 centavos).

A localização geográfica de Portugal, no sudoeste da Europa, proporciona não só um acesso rápido ao mercado europeu mas também à costa leste dos EUA e ao continente africano.
As ligações históricas e culturais do país reflectem-se no facto de a língua portuguesa ser falada por mais de 200 milhões de pessoas através do mundo, em continentes tão díspares como a Europa, a África ou a América.
A população de Portugal atinge 10 milhões de pessoas, das quais perto de metade são economicamente activas.
A concentração demográfica mais elevada verifica-se em Lisboa, no Porto, a norte do país, e noutras cidades importantes junto ao litoral.
Portugal tem mais do dobro da área da Suíça e cerca de um quarto da dimensão da Alemanha.

Infante D. Henrique
Nasceu no Porto a 4/3/1394 e morreu em Sagres a 13/11/1460.
Era o quinto filho de D.João I e de D. Filipa de Lencastre.
Dado ao desporto e às artes de guerra, seu pai confiou-lhe a organização da frota concentrada no Porto, com gentes do Norte e da Beira, para a expedição a Ceuta, tendo reunido 70 navios grandes e muitos outros de abordagem. Assinalou-se na conquista da cidade marroquins (1415), onde seu pai o armou cavaleiro com seus dois irmãos mais velhos.
Em Setembro de 1415 tornou-se duque de Viseu e senhor da Covilhã. Em 18.2.1416 ficou a ser administrador e governador da Ordem de Cristo - de que seria investido por Martinho V em 20.5.1420 -, ficando deste modo com valiosos recursos para a realização do seu sonho ultramarino. A D. Henrique confiou seu pai, em 1416, o encargo de administrar o dinheiro destinado à defesa de Ceuta. A necessidade de navegar por mares, batidos por tempestades e sulcados por grossas correntes marítimas, que arrastaram até às Canárias navios encarregados da defesa costeira meridional do País, levou o Infante a iniciar a exploração dos mares, daí advindo o redescobrimento de Porto Santo (1419), da Madeira (1420) e do grupo oriental dos Açores (1427).
Para o adestramento técnico dos seus marinheiros e arquivar as experiências e realizações obtidas, D. Henrique rodeou-se de peritos, fundando em Sagres uma autêntica escola náutica, chamando a Portugal, entre outros mestres, o já célebre cartógrafo Jafuda, ou Jácome de Malhorca, que com os elementos fornecidos pelos navegantes portugueses elaborou novas cartas náuticas.
Entre os interesses determinantes da sua dedicação às navegações contam-se os de ordem religiosa (espírito de cruzada, que lhe impunha a defesa e propagação da fé católica), politica e económica. Mas a sua dedicação à empresa ultramarina não era em exclusivo. Reorganizou os estudos (1431) da Universidade de Lisboa, onde introduziu o estudo da Matemática e da Astronomia, particiou na infeliz expedição a Tânger (1437) e na conquista de Alcácer Ceguer (1457). Na crise que culminou em Alfarrobeira (20.5.1449) esforçou-se por defender D. Pedro, em Santarém, mas em Alverca, respeitando a autoridade do sobrinho, manteve uma atitude passiva ao lado do monarca.
Embora não desligado dos problemas nacionais, e em especial da universidade, de que era desvelado protector, os seus grandes interesses centravam-se nas terras de além-mar, e para isso viveu a maior parte do tempo na sua vila algarvia de Lagos ou na Vila do Infante (Sagres).
Ingentes os problemas que pesavam sobre os seus ombros: a preparação e execução das expedições marítimas, a colonização dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, as relações com a África recém-descoberta (no aspecto comercial, político e missionário), a responsabilidade do governo da Ordem de Cristo, a defesa dos direitos e interesses de Portugal junto do papa e do rei de Castela.
Tenaz e persistente, o êxito das primeiras expedições marítimas levou-o a lançar-se, norteado pelo ideal de cruzada, corroborado pelo de interesses de ordem económica e política, na empresa dos Descobrimentos, que abriu novos rumos não só a Portugal mas ao mundo inteiro.


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Autora Felícia
Sampaio

Editora culinária do Gastronomias (Roteiro Gastronómico de Portugal) desde 1997. "Sou apaixonada por gastronomia e quero transmitir-lhe essa paixão nas minhas receitas tradicionais, comida de conforto e sobremesas soberbas"...

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