"Olha
a Mangueira"
Brasil.
Semana Santa.
O sujeito na maior pose na porta de um boteco vê a procissão a
passar, carregando uma Santa num andor todo verde e rosa, e
berra:
- Olha a Mangueira aí, gente!
Enfezado, o padre vira-se para o bêbado e chama-o a atenção:
- Mas que falta de respeito, seu excomungado! Sai fora!
Nem bem acabou de falar, a Santa bate num galho duma mangueira, cai e
se espatifa no chão.
E o bêbado:
- Bem que eu avisei!
Francisco Sardo
"Azinheira"
Dois
compadres alentejanos, sentados à sombra da casa da taberna onde
cosumam encontrar-se: -Então compadre, vomeçê nã quer lá ver que
a azinhera anda?!...
-Desculpe lá compadre, mas nã tou percebendo!
Aazinhera anda?!... De que é que o compadre tá falando?
- Tou falando daquela azinhera adonde eu costumo dormir a minha
sestazinha depois do almoçinho, compadre!...
-Voçemeçê tá-me dizendo quessa azinhera anda?
-Claro, compadre, é disso que eu tou falando!
-Desculpe lá compadre, mas nã tou percebendo, então como é que uma
árvore anda?
-Pois olhe que é verdade, então se eu deto-me à sombra e quando
acordo, estou ao sol! Então compadre anda ó não anda?!
António Antunes
"Alentejano..."
Diz um alentejano para um amigo vindo de Lisboa:
- Ei compadre, estou a ver que já ganhei o dia,
- Então como?, (pergunta o Lisboeta)
- Porque estou a ver mesmo ali uma nota de 5.000$.
- Mas, porque não a foi já buscar?
Responde o alentejano (...)
- Ora porra, vocês la para Lisboa são mesmo burros, então estou À ESPERA QUE O VENTO
MUDE!!!!
José
Carlos (Canadá)
O
Cerqueira era um individuo de 40 anos que três vezes por semana frequentava a "casa
das meninas". Habitualmente saia dessa casa e fazia o sinal da cruz.
Em frente existia um convento de freiras e duas delas customavam observar o Cerqueira a
benzer-se. Entre elas comentaram que deveriam ir falar com esse irmão, pois deveria ser um sinal de
arrependimento. Certo dia decidiram ir falar com o Cerqueira.
Irmãs: Bom dia, irmão.Temos reparado de que durante esta semana o irmão sempre que sai
dessa casa faz o sinal da cruz. Será arrependimento?
Cerqueira: Qual arrependimento qual quê? Eu apenas penso:" Oh! Cerqueira levas a
'pila', a carteira e os
óculos"
José Coimbra
Uma
viúva rica e solitária decidiu que precisava de outro homem na sua vida.
Então ela colocou um anúncio no qual se podia ler:
"Viuva rica procura homem para compartilhar vida e fortuna"
Qualificações:
1-Não me bate;
2-Não vai fugir de mim;
3-Deve ser excelente na cama.
Por muitos e muitos meses o seu telefone tocou incessantemente, sua campainha não parava um segundo, ela recebeu toneladas de cartas, mas nenhum deles se
enquadrava nas qualificações.
Porém um dia, a campainha tocou novamente. Ela abriu a porta e encontrou um homem sem
braços nem pernas deitado no tapete da porta.
Perplexa, ela perguntou:
- Quem é você? E o que quer?
- Olá! - ele disse - sua busca terminou pois sou o homem dos seus sonhos. Eu, não tenho
braços, logo não lhe posso bater, não tenho pernas, portanto não posso fugir.
- Bom - ela retrucou - o que o faz pensar que é tão bom na cama?
E ele respondeu:
- Bem, eu toquei a campainha, não toquei???
Elsa
Branquinho
"Grande
Noite!!!"
Satânico
é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de te
apertar na minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que
me fizeste ontem.
A noite quente e calma chegara a ser angustiosa.
Apareceste e, nesta cama, aconteceu. Sorrateiramente aproximaste-te
sem o mínimo de pudor. Encostaste o teu corpo sem roupa ao meu corpo
nu. Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos até os mais íntimos lugares jamais
tocados do meu casto corpo. E adormeci. Hoje, quando acordei,
procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste provas
irrefutáveis do que ocorreu na noite que passou. Grandes manchas no
meu corpo e o alvo lençol salpicado de sangue.
Esta noite recolho-me mais cedo para, na mesma cama, te esperar. Oh!
Quando chegares, nem quero pensar com que perspicácia, avidez e
força te quero pegar para que não escapes mais de mim. Em minhas
mãos te quero apertar até o fim. Não haverá parte do teu corpo que
os meus dedos não
passarão. Só descansarei quando ver sair sangue quente de ti.
Só assim, me livrarei de ti, melga filha da p...!
Francisco Sardo
"Idade
de Esquecimentos"
Um casal
de 80 anos que começa a ter problemas de memória vai ao médico para
serem examinados. Fazem um check-up e o doutor diz aos velhinhos que
está tudo normal, mas que seria bom ter um caderninho para anotar as
coisas.
À noite, quando os dois estão a ver TV, o velhinho levanta-se e a
mulher pergunta:
- Onde vais?
- À cozinha - responde ele.
- Podes-me trazer uma bola de gelado? - pede ela.
- Claro! - responde o marido solícito.
- Não achas que seria bom escrever isso no caderno? - pergunta ela. -
Então! - ironiza o velhinho - Eu vou-me lembrar disso!
Então ela acrescenta:
- Então põe calda de morango por cima. Mas escreve para não
esqueceres.
- Eu não me esqueço: queres uma bola de sorvete com calda de
morango.
-Ah! Aproveita e coloca um pouco de chantili! - pede a velha - Mas
lembra que o médico disse... Escreve isso no caderno.
Irritado, o velhinho exclama:
- Ah, chega! Eu já disse que me vou lembrar!
E em seguida vai para a cozinha. Depois de uns vinte minutos volta com
um prato com uma omelete. A mulher olha para o prato e diz:
- Eu não te disse que ias esquecer? Onde está a torrada que te
pedi?
Francisco
Sardo
Veja também...Anedotas
Gastronómicas
AVISO: -
As anedotas não
passam por nenhuma "Comissão de Censura", no entanto a sua linguagem deve corresponder
à dita "de salão". Não serão editadas colaborações
que não correspondam a este critério.
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