Sal, excesso de gordura e açúcares, comer em excesso.
Os conselhos para evitar os "pecados" alimentares
Consumo de sal em excesso
Ao abuso no sal está associada à ocorrência de doenças
como hipertensão, AVC – Acidentes vasculares cerebrais
(tromboses, embolias cerebrais), acidentes
cardiovasculares (enfartes...). Segundo a recomendação
da Organização Mundial de Saúde (OMS), cada pessoa
deve consumir, por dia, no máximo 5 gramas de sal. Em
Portugal este valor multiplica-se por 3.
Elevado consumo de álcool
Os portugueses continuam a ser um dos maiores
consumidores mundiais de álcool per capita, o que tem
repercussões directas quer na saúde individual e
colectiva, quer na sinistralidade rodoviária e no
local de trabalho, no baixo rendimento intelectual, na
deterioração das relações interpessoais, etc.
Elevado consumo de gorduras
Principalmente gorduras de má qualidade, gorduras
saturadas, hidrogenadas, sobreaquecidas e de múltipla
utilização. Do ponto de vista calórico, um grama de
gordura tem cerca de nove calorias, contrapondo às
quatro calorias conferidas por um grama de hidratos de
carbono (pão, arroz, etc.).
Saltar refeições
Estar muitas horas sem comer cria uma maior sensação
de fome, que leva a pessoa a fazer posteriormente
refeições demasiado pesadas. Aliás, a carência
alimentar (manifestada como hipoglicémia - baixa da
glicose no sangue) é responsável pela quebra de
rendimento intelectual, tanto na escola como no
trabalho.
Comer demais
Refeições muito volumosas, aliadas a uma vida cada vez
mais sedentária, provocam o aumento de peso. O excesso
de peso é hoje um grave problema de saúde pública.
Calcula-se que quase 50% da população nacional tem
excesso de peso e, dentro destes, muitos são obesos.
Tal como estar muitas horas sem comer (resultando em
hipoglicémia), comer demais também é prejudicial. A
maior parte dos acidentes de trabalho ocorre
imediatamente antes ou imediatamente após a hora do
almoço. No primeiro caso por carência alimentar, no
segundo por excesso alimentar. Ao comer demais há uma
chamada de sangue ao tubo digestivo, diminuindo a
oxigenação cerebral, o que induz um aumento da
sonolência e dificuldade de concentração e na execução
de tarefas.
Baixo consumo de legumes e produtos hortícolas
É importante recuperar o papel tradicional da sopa”,
como forma de comer mais legumes e hortaliças. Muitas
pessoas só comem alimentos de origem vegetais nas
saladas, quando a melhor forma de o fazer é cozidos na
sopa, uma vez que são mais facilmente digeridos e
conservam todos os nutrientes na água da sopa.
Baixo consumo de leite e derivados
A osteoporose ainda é uma doença de elevada
prevalência em Portugal. A carência destes alimentos
leva a uma grande falta de cálcio na infância,
adolescência e início da idade adulta.
Elevado consumo de açúcar
O açúcar também faz parte de uma dieta saudável, mas
não se deve exagerar na quantidade. “Não só porque
ingerimos calorias a mais, mas também porque obrigamos
o nosso pâncreas a um desgaste enorme”, explica Nuno
Nunes. Quando o pâncreas é demasiado estimulado,
“gasta a sua capacidade de produzir insulina”, o que,
associado à obesidade, contribui ao longo dos anos,
para o aparecimento da diabetes."
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