Cronologia
1386/1388 - Início da construção por vontade de D. João I, em comemoração da vitória na Batalha de Aljubarrota, sendo numa primeira fase erguida uma igreja provisória com a denominação de Santa Maria-a-Velha, em terrenos comprados a Egas Coelho;
1388 - Doação da "casa e mosteiro", dedicada a Nossa Senhora, à Ordem de São Domingos; 1388/1402 -1ª campanha de obras, baseada em formulários cistercienses: corpo da igreja e 1º registo da ábside, portal do transepto, início do Claustro Real e Sala do Capítulo, Refeitório, Dormitórios e Sacristia;
1402/1438 - 2ª campanha de obras: conclusão da igreja, reformulação da ábside, conclusão do Claustro Real, Capela do Fundador, início da construção do Panteão de D. Duarte (Capelas Imperfeitas) e cobertura da Sala do Capítulo;
1416 - Deposição dos restos mortais de D. Filipa de Lencastre na capela-mor;
1426 - Conclusão da fachada principal; em testamento D. João I refere a construção da Capela do Fundador para panteão real;
1434 - Trasladação dos restos mortais de D. Filipa e D. João I para a Capela do Fundador; 1437 - Compra de terreno junto à cabeceira para a construção do Panteão de D. Duarte; 1438/1448 - 3ª campanha de obras, continuando a anterior;
1448/1477 - 4ª campanha de obras: Claustro de D. Afonso V e anexos; túmulos dos Infantes e do Rei, por João Eanes Rabuço, acaba-se a torre do relógio, lajeiam-se os Claustros, ladrilham-se varandas e aposentos;
   
1501/1528 - Campanhas manuelinas, sendo Álvaro da Guarda e Diogo Lopes almoxarifes e recebedores das obras, João Pires aparelhador, Diogo de Seixas e Pedro Lopes escrivães, Gonçalo Pires, João Afonso, Luís Dias e Afonso Carreira homens-das-obras, Rui Fernandes vedor, mestres Pedro e João vidraceiros, Diogo Aires e Salvado Pires vedores dos cabouqeiros, Fernando e Álvaro Pires assentadores, Gonçalo Rodrigues recebedor do assentamento:
2ª fase das Capelas Imperfeitas - pórtico, construção dos pilares para receberem cobertura; átrio de ligação à igreja; preenchimento das bandeiras dos arcos do Claustro Real e do corpo do lavabo, vidraças na Sacristia. O rei concede alvarás e cartas de privilégio aos mestres, oficiais e carreteiros;
1517 - D. Manuel, no seu testamento, ordena a conclusão das Capelas Imperfeitas e a sua ligação com a igreja "como melhor de achar"; Séc. 16, 2º quartel - Obras promovidas por D. João III, sendo Gaspar da Guarda almoxarife, Álvaro da Guarda recebedor do dinheiro, João Afonso de Oliveira e Roque Ferro homens-das-obras, João de Arruda escrivão, Francisco Nunes e João Pires aparelhadores, João Homem e Pedro Salvado vedores: Tribuna e varanda balaustrada das Capelas Imperfeitas, claustros a E, destinados aos noviços e à Hospedaria;
1755 - O terramoto provoca queda da cúpula da Capela do Fundador e da Torre da Cegonha;
1795 - James Murphy faz um levantamento arquitectónico do Mosteiro, acrescentando elementos que não existiam (arcobotantes da Capela do Fundador, coruchéu da Cegonha, platibandas) com um aspecto mais inglês;
1811 - Ocupação pelas tropas francesas que mutilaram os túmulos e destruiram o Claustro de D. João III; incêndio nas instalações conventuais a E.;
1834 - Extinção das ordens religiosas e abandono do convento;
1836 - D. Fernando visita o Mosteiro que estava muito degradado, solicitando ao Governo um subsídio para restauro;
   
1840/1843 - 1ª campanha de restauros *1 pelo Eng. Militar Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, sob responsabilidade da Direcção de Obras Públicas do Distrito de Leiria, baseado nos desenhos de Murphy, o que levou a modificações e acrescentos com finalidade estética e acentuando o carácter inglês do edifício: molduras e grilhagens das janelas, pináculos dos contrafortes, vitrais e arcobotantes;
1844/1852 - Continuação das obras pelo Apontador Major Joaquim Guilherme Rebelo Palhares;
1852/1884 - Visita de D. Fernando e nomeação do Arq. Lucas José dos Santos Pereira para dirigir os restauros: demolição de dependências conventuais a E., reconstrução do coruchéu da Cegonha, cabeceira (fenestração e platibandas), Capela do Fundador (arcobotantes), Claustro Real (gigantes, bandeiras dos arcos, fonte, platibanda, pavimento), Casa do Capítulo, Refeitório e Adega (muros e telhado), portal das Capelas Imperfeitas (novas pedras lavradas), abóbadas das naves laterais, desaterro e reconstrução do adro, início do restauro do portal com substituição de toda a estatuária;    
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1884/1900 - José Augusto Fragoso prossegue as obras e introduz algumas alterações às propostas de Mouzinho: restauro da abóbada do cruzeiro, reconstrução dos túmulos da Capela do Fundador e colocação de novos na parede O., Capelas Imperfeitas e ligação à igreja, portal lateral, púlpito, construção de capela baptismal e novos altares, restauro da Capela de Santa Maria da Vitória (posteriormente destruída).

         
 
 

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