O Minho é um fortíssimo candidato a tornar-se capital europeia da gastronomia em 2016. Essa é a convicção de Francisco Calheiros, coordenador executivo do Minho In, que lançou esta candidatura em articulação com as CIM do Cávado, Ave e Alto Minho, unificando o Minho como um todo e promovendo-o internacionalmente

À imagem do peso que os caminhos de Santiago têm na região, aliado ao crescimento do sector do turismo no Minho, esta candidatura propõe “a ligar o Minho em primeiro lugar, unificando-a como uma região ímpar, assente na gastronomia, mas também naquilo que é o seu património edificado e imaterial, bem como a vertente cultural, que no sector do turismo é, no mundo, o principal pólo de atracção turística”, referiu Francisco Calheiros.

Para o coordenador executivo do Minho IN, no sentido de explicar aquilo que se pretende e que pode atingir esta candidatura, pode-se “recorrer ao que foi a

Capital Europeia da Cultura, em Guimarães”. “Durante um ano temos a possibilidade de promover os activos mais importantes do Minho e dar a conhecer outros, sob a bandeira da gastronomia, algo que é um dos grandes trunfos desta região”.

Questionado sobre a situação em torno do vinho Alvarinho, Francisco Carvalho, ressalvou que “será o vinho verde como bandeira e não o vinho Alvarinho. Esta é uma região de vinhos verdes, onde se inclui a micro-região do Alvarinho, região essa que deve ser protegida e que na minha opinião deve manter e ter essa marca identitária como pólo de diferenciação”.

Para além disso, Francisco Calheiros, ressalvou que “termas, solares, aldeias e jardins, mar e recursos naturais, o Parque Nacional Peneda-Gerês vão servir de base paisagística para esta candidatura. A riqueza do Minho vale pena sua diversidade, contudo como produto deve funcionar como um todo.